Paulo Freire
“Um desses sonhos para que lutar, sonho possível mas cuja concretização demanda coerência, valor, tenacidade, senso de justiça, força para brigar, de todas e de todos os que a ele se entreguem, é o sonho por um mundo menos feio, em que as desigualdades diminuam, em que as discriminações de raça, de sexo, de classe sejam sinais de vergonha e não de afirmação orgulhosa ou de lamentação puramente cavilosa."
(FREIRE, Paulo. Política e Educação, 2001.)
Elevar a taxa de alfabetização é uma das metas do Plano Nacional de Educação (PNE).
O programa quer aumentar para 93,5% os estudantes alfabetizados até o ano de 2015.
Até o final da vigência do plano, prevista para o ano de2024, a meta é erradicar também o analfabetismo funcional, ou seja, a capacidade de leitura e escrita de textos simples.
Este trabalho exige a colaboração entre estados e municípios, além de acompanhar a trajetória de cada aluno.
O estado precisa fortalecer a sua coordenação territorial, tornando viável o planejamento de matrículas integradas aos municípios.
Também é importante monitorar e avaliar esses estudantes colaborando com o trabalho dos municípios e União.
Outro incentivo do PNE é fazer com que no mínimo, 25% das matrículas dos jovens e adultos nos Ensinos Fundamental e Médio, sejam integradas a cursos profissionalizantes.
Dessa forma, essa parcela da população sairá dos anos de estudos já pronta para entrar no mercado de trabalho, aumentando as taxas de emprego brasileiras e aquecendo a economia do país.
O PNE é um conjunto de iniciativas criadas para melhorar a qualidade do ensino a todos brasileiros, independente da idade, região onde mora ou situação financeira.
Para mais informações sobre o programa, acesse pne.mec.gov.br
Ouça o áudio.
O áudio está disponível gratuitamente para utilização das rádios
15/10/2014
Depois de quatro anos de tramitação, PNE é sancionado!
A presidente Dilma Rousseff finalmente sancionou o Plano Nacional de Educação, sem vetar nenhum termo do texto. O decreto foi publicado no dia 26 de junho. O fato ocorre após a votação no Congresso de dois destaques polêmicos: a destinação do investimento equivalente a 10% do Produto Interno Bruto (PIB) essencialmente à Educação pública e a utilização de recursos da União para complementar o Custo Aluno-Qualidade (CAQ) e o Custo Aluno-Qualidade Inicial (CAQi).
Na última etapa de votação na Câmara dos Deputados, os parlamentares rejeitaram o destaque que defendia que esses recursos fossem aplicados apenas na Educação pública. Com isso, programas como o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), Programa Universidade para Todos (ProUni) e Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), todos do Ministério da Educação, entrarão nesse cálculo. O Plano prevê ampliar o investimento público até alcançar, no mínimo, 10% do PIB em dez anos.
Os parlamentares também rejeitaram o segundo destaque, que pretendia isentar o Governo Federal de complementar os recursos de estados e municípios gastos com Educação, utilizando como parâmetro o cálculo do Custo Aluno-Qualidade e o Custo Aluno-Qualidade Inicial. Esses indicadores apontam o quanto deveria ser investido por aluno em cada etapa e modalidade da Educação Básica.
Em nota oficial, a presidente Dilma Rousseff afirmou que, com a sanção do PNE, o Brasil finalmente tem um plano educacional à altura dos desafios educacionais enfrentados pelo país. "A destinação dos recursos dos royalties do petróleo e do Fundo Social do pré-sal para a educação abrem a perspectiva de tornar realidade as metas do PNE", disse a presidente, referindo-se à lei que garante 75% dos recursos oriundos dos royalties do petróleo e 50% do Fundo Social do Pré-Sal para a educação, aprovada em junho de 2013 pela Câmara.
Acesse:
A campanha “Chega de bullying, não fique calado”, iniciada em 2011, tem como objetivo proporcionar aos professores, estudantes, pais e funcionários das instituições de ensino maneiras práticas para lidar com o problema que afeta milhões de jovens em todo o mundo.
A Secretaria da Educação do Estado de São Paulo e o Cartoon Network disponibilizam aos alunos da rede estadual kits sobre o bullying que serão usados em escolas da América Latina.
O kit, composto de sete publicações, está disponível no site chegadebullying.com.br e pode ser lido no Portal da Secretaria da Educação, em formato de livro virtual.
Exercícios e jogos foram desenvolvidos para cada faixa etária para tornar o material divertido e de fácil uso para crianças e adolescentes. O conteúdo foi elaborado com o auxílio de especialistas no assunto, como a autora e educadora brasileira Cleo Fante. São ferramentas inovadoras desenvolvidas pelo Cartoon Network com o apoio da Secretaria da Educação do Estado de São Paulo, da Secretaria de Educação da Cidade do México, da Organização dos Estados Iberoamericanos para a Educação, Ciência e Cultura (OEI) e das ONGs Plan International e Visão Mundial.
- Clique aqui e assine seu compromisso contra o bullying
“Essas medidas visam ampliar os trabalhos que já desenvolvemos na rede estadual para prevenir e combater o bullying, que gera marcas e tem consequências na vida adulta das pessoas. É imprescindível que todos se mobilizem para enfrentar esse problema, especialmente os pais, que devem orientar e conscientizar seus filhos sobre a importância do respeito mútuo para tornar as relações humanas mais respeitosas e tolerantes. É fundamental criarmos uma cultura contra o bullying”, destaca o secretário Herman Voorwald.
“O bullying é um problema sério que afeta as crianças e pode prejudicar significativamente a vida escolar desses jovens. Por isso, nosso empenho para combater esse tipo de agressão”, conclui o vice-presidente sênior e gerente-geral do Cartoon Network América Latina, Barry Koch.
Veja abaixo as cartilhas que compõem o kit:
Alunos do Ensino Fundamental I
Alunos do Ensino Fundamental II e Ensino Médio
Diretores e gestores escolares
Professores do Ensino Fundamental I
Professores do Ensino Fundamental II e Ensino Médio
Fonte: https://www.educacao.sp.gov.br/